Para mostrar o nosso apreço pelos hóspedes que escolhem o Arrecifes, abrimos este espaço no blog - o Hóspede-estrela - para falar um pouco dessas pessoas tão especiais. E quem inaugura esta sessão é Marilza Conceição, de Curitiba, Paraná.
Marilza é escritora, compositora, pedagoga, professora e contadora de histórias. Recentemente publicou o livro infantil "O Balé da Chuva", com o qual nos presentou (e nós adoramos!). A sua passagem por Recife, e pelo Arrecifes, não podia resultar em outra coisa que não fosse uma deliciosa história.
"Estive em Recife de 17 a 24 de outubro de 2011 para o Congresso Internacional do Imaginário. No Arrecifes Hostel o atendimento iniciou-se por email, após pesquisa na internet, e sempre obtive respostas satisfatórias às minhas solicitações. Já instalada, a Márcia e o Marcelo abriram o mapa e me posicionaram sobre a localidade e o transporte público adequado para eu me locomover. Com essa ajuda, os passeios pela cidade ficaram muito mais fáceis.
Indico o Arrecifes Hostel pela prestação de serviços e a localidade. É próximo ao aeroporto e há um ponto de ônibus em frente, facilitando o deslocamento a vários bairros, quando pode-se aproveitar para fotografar o cotidiano da cidade.
Para mim, o que aparece na memória quando se fala de Recife é o diálogo com as pessoas, sejam elas doutores, gente do povo nas feiras ou funcionários do comércio. Senti do povo de Recife a educação que vem de outros tempos, de gente que sabe conversar com quem chega de outros lugares, por isso é hospitaleira. Pude comprovar pela atenção de pessoas na rua, que me confirmavam os caminhos e até me levaram aos lugares que eu precisava.
E numa cena tipicamente urbana, que poderia gerar stress, verifiquei minha afirmação. Ao sinalizar insistentemente para o ônibus 32, na pracinha de Boa Viagem, com destino ao Arrecifes Hostel, o motorista quando parou disse-me: “Achou que eu ia deixá-la, minha linda?” Surpresa com a forma de tratamento usada por ele, respondi já sorrindo que como o ônibus estava trafegando pelo meio da pista, eu imaginei que não iria parar no ponto. E ele me respondeu referindo-se aos outros carros: “Não, minha linda, é que o povo anda na frente, no meio, e eu tive que ir chegando mais. Mas eu não ia deixar de parar pra você, não!”. E o sotaque Recifense soou com musicalidade.
Dicas: 1) Estive na Casa de Banhos, no píer, onde apreciei um saboroso peixe ao molho de camarão, filé alto, com arroz e purê de batatas, por um preço justo. 2) Em Olinda, vá de dia, mas volte à noite. São momentos diferenciados e igualmente deliciosos."
Queremos a sua colaboração também! Se você já se hospedou no Arrecifes e tem uma história para contar, entre em contato conosco. E se você estiver planejando hospedar-se conosco, comece a escrever a sua história desde já.
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